A direção estadual do PT apresenta, hoje à noite, uma
resolução que, além de ilustrar nomes de aproximadamente 100 petistas
considerados "infiéis", vai recomendar as devidas punições aos
citados no documento. Segundo o vice presidente do partido em Pernambuco, Bruno
Ribeiro, a resolução visa deliberar um processo disciplinar que vai de advertência
à expulsão. Ele frisou, no entanto, que a decisão final fica a cargo da
diretório estadual.
Dos nomes levantados por uma comissão estadual, 83 nomes já
vão receber diretamente o indicativo de expulsão. O partido tomou a decisão
após analisar as condutas dos envolvidos nas últimas eleições e discutir,
também, o papel que o PT do Nordeste precisa ter na segunda gestão da
presidente Dilma Rousseff (PT).
Bruno Ribeiro ressaltou que o papel da executiva estadual é
apenas recomendar as punições, mas ele destacou que o trabalho está em
andamento, porque algumas denúncias de infidelidade partidária ainda estão
chegando. “Vários casos vão surgir das diversas regiões do estado. Nós temos
conhecimento dos casos que estão acontecendo na capital e adjacências que estão
sendo relatados na imprensa, mas toda hora vão chegar casos de certos
vereadores, prefeitos ou líderes que não apoiaram a presidente Dilma, Armando
Monteiro e João Paulo", afirmou o petista, frisando que os nomes citados
têm o direito de defesa.
Após a apresentação da resolução, os nomes e as punições
serão apresentados numa reunião programada para acontecer no dia 6 de dezembro.
Apesar dos nomes não serem divulgados oficialmente, um que deve compor a lista
é o de Gilson Guimarães, integrante da executiva nacional do PT que apoiou a
candidatura do governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). O petista
afirmou ao Diario que, além da presidente do partido em Pernambuco, Teresa
Leitão, o senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo são nomes
“ultrapassados e não têm mais capacidade política de aglutinar pessoas”.
Diário de Pernambuco
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