segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Infiéis do PT estão na agulha e podem receber punições nesta segunda-feira

 
 A direção estadual do PT apresenta, hoje à noite, uma resolução que, além de ilustrar nomes de aproximadamente 100 petistas considerados "infiéis", vai recomendar as devidas punições aos citados no documento. Segundo o vice presidente do partido em Pernambuco, Bruno Ribeiro, a resolução visa deliberar um processo disciplinar que vai de advertência à expulsão. Ele frisou, no entanto, que a decisão final fica a cargo da diretório estadual.

 Dos nomes levantados por uma comissão estadual, 83 nomes já vão receber diretamente o indicativo de expulsão. O partido tomou a decisão após analisar as condutas dos envolvidos nas últimas eleições e discutir, também, o papel que o PT do Nordeste precisa ter na segunda gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).
 Bruno Ribeiro ressaltou que o papel da executiva estadual é apenas recomendar as punições, mas ele destacou que o trabalho está em andamento, porque algumas denúncias de infidelidade partidária ainda estão chegando. “Vários casos vão surgir das diversas regiões do estado. Nós temos conhecimento dos casos que estão acontecendo na capital e adjacências que estão sendo relatados na imprensa, mas toda hora vão chegar casos de certos vereadores, prefeitos ou líderes que não apoiaram a presidente Dilma, Armando Monteiro e João Paulo", afirmou o petista, frisando que os nomes citados têm o direito de defesa.
  Após a apresentação da resolução, os nomes e as punições serão apresentados numa reunião programada para acontecer no dia 6 de dezembro. Apesar dos nomes não serem divulgados oficialmente, um que deve compor a lista é o de Gilson Guimarães, integrante da executiva nacional do PT que apoiou a candidatura do governador eleito de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). O petista afirmou ao Diario que, além da presidente do partido em Pernambuco, Teresa Leitão, o senador Humberto Costa e o deputado federal João Paulo são nomes “ultrapassados e não têm mais capacidade política de aglutinar pessoas”.

Diário de Pernambuco

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