Ontem 11, uma multidão de pacientes usuários do (des)serviço de saúde municipal lotaram os PSFs da cidade esperando atendimento médico, profissional que a cada dia se torna artigo de luxo em Tacaimbó. Senhores e senhoras, idosos, madrugaram nos postos a fim de conseguirem uma das 30 fichas de atendimento ofertadas pelas unidades. Passaram o dia inteiro à espera do médico, sem sucesso. Mais uma vez eles não apareceram. Segundo os próprios usuários essa situação vem se repetindo ao longo dos meses: "Vim hoje meio desconfiada, por que não é a primeira vez que isso acontece" afirmou uma senhora do bairro do Salgado.
No PSF da Rua Inês Carmelita de Araújo uma trintena de pessoas passaram o dia esperando atendimento. No PSF localizado dentro da "maternidade" outra multidão. No PSF do Salgado os usuários se depararam com o aviso de que o médico está de férias, atendimento só em Janeiro.
O que está acontecendo? A Prefeitura e a Secretaria de Saúde são incapazes de oferecer uma resposta convincente e respeitosa. A única coisa que os usuários escutam, ou estão acostumados a escutar, é um simples"o médico não veio". Os pacientes voltam para casa angustiados e moralmente açoitados.
O caos e o colapso se instaurou na administração da Prefeita Sandra Aragão e insiste em ficar.
Na zona rural a situação piora. Na Vila de Igrejinha, segundo a própria comunidade, há três meses a enfermeira não aparece por que não tem transporte. Por várias vezes os próprios moradores se organizaram e fizeram, de moto, o transporte da profissional. Na Vila de Melancias, segundo os moradores, não há médico desde agosto. Em Riacho Fechado a mesma situação. Em todo o município a falta de medicamentos da atenção básica é recorrente.
O quadro acima ligeiramente se adequaria a qualquer região de conflito em qualquer lugar do mundo. A sensação de vulnerabilidade e abandono é gritante.
mais ta um brinco mesmo!!!
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