
No Palácio Itamaraty, os ministros Antonio Patriota (Relações Exteriores) e Edison Lobão (Energia) e o presidente da Capes, Jorge Almeida Guimarães, assinaram acordos junto do embaixador americano Thomas Shannon. Dilma e Obama, mais tarde, vão ratificar os acertos entre os dois países.
Um dos acordos cria a Comissão Brasil-Estados Unidos para Relações Econômicas e Comerciais para promover "a remoção de obstáculos desnecessários ao comércio bilateral e ao investimento". A padronização de medidas fitossanitárias e visitas mútuas anuais estão entre as políticas acertadas pelos países.
Outro acordo sacramenta a disposição americana de investir na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Os EUA, que desejam receber o evento futebolístico em 2026 e que investem pesadamente em esportes olímpicos, vão junto do Brasil promover parcerias público-privadas e programas de ensino de inglês, entre outras medidas.
Os países assinaram ainda um acordo para facilitar o tráfego aéreo para empresas brasileiras e americanas. O acordo visa reduzir custos operacionais e desburocratizar as viagens, permitindo que aviões sobrevoem o espaço aéreo dos dois países sem obrigação de pousar. O acordo de transportes aéreos, na prática, incentivará mais empresas americanas a voar para o Brasil e mais companhias brasileiras a fazerem rotas para os EUA.
Acertos nas áreas aeroespacial e cooperação técnica na área trabalhista também foram assinados pelos ministros, antes dos presidentes. Os dois países deverão desenvolver programas aeroespaciais conjuntamente, por meio da AEB (Agência Espacial Brasileira) e da Nasa.
Obama desembarcou ao lado da família: a primeira-dama Michelle e as filhas Malia e Sasha. Ele está em seu hotel, perto do Palácio do Planalto, onde se encontrará com Dilma para a primeira etapa de sua viagem à América Latina.
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