O presidente francês, François Hollande, qualificou o ataque
de hoje contra um jornal satírico francês de “atentado terrorista” de “extrema
barbárie” e divulgou um balanço de 11 mortos e quatro feridos em estado
crítico. O número foi posteriormente atualizado para 12 mortos, incluindo dois
policiais.
Hollande, que falava no local do ataque, lamentou as mortes
e referiu que “quatro pessoas lutam pela vida” e apelou à “unidade nacional”
ante ao “ato terrorista de extrema barbárie”.
O presidente afirmou que a França “sabia que estava sob
ameaça, como outros países do mundo” e que nas últimas semanas as autoridades
desmantelaram planos de ataques terroristas no país.
Segundo Hollande, essas ameaças existem porque a França é
“um país de liberdade”, acrescentando que “ninguém pode pensar que pode agir na
França contra os valores da República”.
O presidente francês convocou uma reunião de crise para as
13h (horário em Lisboa). O gabinete do primeiro-ministro, Manuel Valls,
anunciou que o nível de alerta na região de Paris foi elevado para o máximo,
designado “alerta de atentado”.
Por volta das 11h30, dois homens armados com um fuzil
automático kalashnikov e um lança-foguetes entraram na sede do jornal satírico
Charlie Hebdo, no 11º bairro de Paris. No local, ocorreu uma troca de tiros com
as forças de segurança, relatou uma fonte próxima da investigação.
Ao fugirem do local, os dois atacantes feriram um policial a
tiros. Em seguida, abordaram um motorista que transitava no local, tomaram o
veículo e, na fuga, atropelaram uma pessoa.
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