
O julgamento de hoje seguiu determinação do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva que, em seu último dia no cargo, decidiu manter Battisti no Brasil mesmo com decisão contrária do STF (veja histórico abaixo). Com a decisão de Lula, o governo italiano recorreu e o STF reabriu o caso.
Por 6 votos a 3, os ministros se posicionaram a favor da soltura e contra a extradição de Battisti, contrariando voto do relator, o ministro Gilmar Mendes. Votaram pela liberdade do ex-ativista Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Joaquim Barbosa, Ayres Britto e Marco Aurélio Mello. Contra a liberdade ficaram, além de Mendes, os ministros Ellen Gracie e Cezar Peluso. Os ministros José Antonio Toffoli e Celso de Mello não participam do julgamento, por se julgaram impedidos.
“Nada mais resta a fazer a esta Suprema Corte [a não ser emitir o alvará de soltura a Battisti]", resumiu Lewandowski. “Eu defiro uma imediata expedição de um alvará de soltura do extraditando”, afirmou Barbosa.
Segundo informações do advogado de Battisti, o ex-ativista deve ser libertado amanhã. “Acho que operacionalmente é complexo a saída ser hoje ainda. Possivelmente, amanhã de manhã. Não creio nem que as autoridades carcerárias tenham condições físicas e operacionais de executar a saída dele [hoje]", disse Luis Roberto Barroso.
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