quinta-feira, 30 de junho de 2016

Bruno Araújo e outros nove minístros serão investigados pelo Conselho de Ética Pública da Presidência da República

 
 Segundo artigo vinculado no 237/Brasil, Bruno Araújo e outros nove minístros do governo interino de Michel Temer serão investigados pelo Conselho de Ética Pública da Presidência da República. O colegiado atendeu  pedido do líder do PT na Câmara Federal, Dep. Afonso Florence (PT-BA), que afirma que os minístros foram beneficiados ao votar, quando eram parlamentares, a favor do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Segundo o Deputado baiano, os parlamentares teriam atuado no processo de impedimento da presidenta por interesses pessoais e políticos.
   "A votação no processo de impeachment , que deveria ser jurídica e feita com base no interesse público, foi motivada por interesses pessoais e políticos, como denota o fato de os requeridos terem sido empossados como ministros de Estado imediatamente após a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff", alega o líder do PT.
 Os ministros citados na representação são Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), José Serra (Relações Exteriores) , Bruno Araújo (Cidades), Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), Mendonça Filho (Educação ), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Ricardo Barros (Saúde), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia) e Ronaldo Nogueira (Trabalho). Serra é ainda objeto de uma representação à parte por medidas tomadas desde que assumiu, interinamente, o Itamaraty. O ex-ministro interino do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também é citado no documento.
    O Conselho anunciou na última terça-feira, 28, que deu prazo de 20 dias para os envolvidos se explicarem.   Segundo o partido, Afonso Florence sugere a exoneração dos envolvidos.


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