Segundo artigo vinculado no
237/Brasil, Bruno Araújo e outros nove minístros do governo interino de Michel
Temer serão investigados pelo Conselho de Ética Pública da Presidência da
República. O colegiado atendeu pedido do líder do PT na Câmara Federal, Dep.
Afonso Florence (PT-BA), que afirma que os minístros foram beneficiados ao
votar, quando eram parlamentares, a favor do processo de impeachment da
presidente Dilma Rousseff. Segundo o Deputado baiano, os parlamentares teriam
atuado no processo de impedimento da presidenta por interesses pessoais e
políticos.
"A
votação no processo de impeachment , que deveria ser jurídica e feita com base
no interesse público, foi motivada por interesses pessoais e políticos, como
denota o fato de os requeridos terem sido empossados como ministros de Estado
imediatamente após a votação do afastamento da presidente Dilma Rousseff",
alega o líder do PT.
Os
ministros citados na representação são Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), José Serra (Relações Exteriores) , Bruno Araújo (Cidades),
Maurício Quintella (Transportes, Portos e Aviação Civil), Mendonça Filho
(Educação ), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário), Ricardo Barros
(Saúde), José Sarney Filho (Meio Ambiente), Fernando Coelho Filho (Minas e
Energia) e Ronaldo Nogueira (Trabalho). Serra é ainda objeto de uma
representação à parte por medidas tomadas desde que assumiu, interinamente, o
Itamaraty. O ex-ministro interino do Planejamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR),
também é citado no documento.
O
Conselho anunciou na última terça-feira, 28, que deu prazo de 20 dias para os
envolvidos se explicarem. Segundo o partido, Afonso Florence sugere a
exoneração dos envolvidos.
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